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sexta-feira, 4 de junho de 2010

Nome, Sobrenome ou pronome?

Nome, sobrenome ou pronome?

Dentre os casos de nomes estranhos que já vi e ouvi em minha vida como escrevente de cartório de registros civil, um em especial chamou-me atenção. Um indivíduo, bem apessoado, com cara de intelectual, acabara de entrar e anunciou euforicamente ao meu colega de trabalho:

- Nasceu meu filho! Gostaria de registrá-lo. Chamar-se-á Pronome do Caso Reto Possessivo Demonstrativo Interrogativo de Tratamento da Silva.

- Tem certeza do que diz senhor? - Argumentou o escrevente.

- Claro, sem dúvida e absolutamente!

- Mas não é um tanto estranho esse nome?

- Não, pois esse nome tem razão de ser.

Interessado nessas razões, o colega fez questão de ouvir as explicações do homem.

- Sim, Pronome do Caso Reto, pois Eu e Ela, Nós, minha esposa e eu é claro o fizemos com muito amor.

- Faz sentido! - Respondeu o escrevente.

- Muito mais sentido faz o Possessivo, pois o filho nos pertence, portanto é nossa a criança.

- É muito lógico...

- Lógico é o demonstrativo, pelo simples fato de ele ser, este filho, aquele que mostra o verdadeiro amor entre duas pessoas.

- Puxa! Isso é bonito! O senhor é mesmo um apaixonado...

- Pela esposa e pela gramática!

- E como se explica o Interrogativo?

- Qual o que? O interrogativo representa o caráter que terá o meu filho, um verdadeiro questionador da sociedade.

- Muito interessante. Agora só falta explicar o de tratamento.

- É fácil, explica-se nas atitudes que terá meu filho em seus relacionamentos como homem público. Com certeza tratará a todos de igual forma e poderá ser tratado como Excelência, Ilustríssimo, Vossa Senhoria, Excelentíssimo etc.

- Bem! E o Silva representa o que nessa história?

- Simplesmente ”Do Povo para O Povo”.
(Ademar Oliveira de Lima e João Carlos de Menezes))

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